Um Futuro Promissor para o setor africano do caju – Destaques da 7ª Conferência Anual da ACA
De 17 a 20 de setembro, os elementos-chave do caju do mundo todo se reuniram em Cotonu, no Benim, para participar da 7ª Conferência Anual da ACA.O encontro foi o maior evento do caju no mundo até hoje, com mais de 500 participantes inscritos, vindos de 36 países.Os conferencistas principais, as oficinas específicas para os setores e centenas de reuniões de empresa a empresa (Business2Business) forneceram, tanto a participantes novatos como para os atores experientes do setor, informações importantes e ferramentas que facilitarão o desenvolvimento contínuo do setor africano do caju.
Os participantes da conferência tiveram a oportunidade de aprender com os 90 oradores, os quais fizeram apresentações em 26 oficinas e painéis, sobre assuntos que abrangeram desde as finanças e os investimentos até o processamento de pequena escala.Ministros e representantes ministeriais de dez países também participaram, incluindo o Hon. MadinaSephou, Ministro da Indústria, do Comércio e das Pequenas e Médias Empresas do Benim.O painel de alto nível, ocorrido durante a Sessão Plenária, “Desafios de Hoje para a Indústria do Amanhã”, incluiu participantes do Benim, da Nigéria, da Costa do Marfim, do Quênia, da Gâmbia, do Senegal, de Moçambique, da Tanzânia, de Burquina Fasso e do Togo.Um outro componente da conferência, a 2ª Expo Mundial do Caju 2012, apresentou equipamentos de processamento da China e do Sri Lanca, bem como outros 20 expositores.
Durante a sessão sobre “Ideias Sustentáveis e Realidades”, os representantes da ACA, o representante da Administração Federal para Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) e a Intersnack fizeram uma apresentação sobre a “Segurança dos Alimentos e o Selo da ACA”.A discussão destacou a importância do Selo da ACA de Qualidade e Sustentabilidade no impulso em direção ao processamento expandido na África.
“A qualidade e a segurança são as primeiras e as mais importantes em nossa lista de preocupações, onde quer que trabalhemos no mundo", disse Magnesen, da Kraft Foods.“Nós simplesmente não faremos concessões nesta área”.
Os elementos-chave de toda a cadeia de valor do caju apoiam o Selo da ACA, já que ele oferece proteção contra questões de segurança dos alimentos que poderiam ameaçar a estabilidade e o sucesso do setor do caju.O selo também facilitará a aprovação do caju africano, de acordo com as leis dos EUA, as quais exigem a certificação por parte de uma entidade acreditada junto à FDA.
“Nós acreditamos que o Selo da ACA fornece uma grande oportunidade de cumprir as exigências das leis da FDA”, disse Dan Phipps, da Red River Alimentos, dos EUA.
Cerca de 100 participantes estenderam a sua participação na conferência para além de Cotonu, para aproveitar a oportunidade de ver dois dos principais aspectos da cadeia de valor do caju no Benim:a produção e o processamento de castanhas de caju in natura.Os participantes das visitas de campo viajaram até uma plantação de caju de 45 hectares em Dassa-Zoumé, onde os produtores rurais receberam treinamento da IAC sobre o enxerto e o cultivo em fileiras alternadas para aumentar a produtividade das propriedades.A viagem também incluiu uma visita à SITAB SARL, uma fábricade processamento de cajus recentemente inaugurada, concebida para cumprir com os mais altos padrões internacionais de processamento, higiene e segurança.
A liderança da ACA passou por mudanças em Cotonu, devido ao resultado das Eleições do Comitê Executivo, realizadas no dia 18 de setembro.Os votos de 88 membros principais elegeram o Comitê Executivo 2012-2013, o qual será liderado por Madame GeorgetteTaraf, a primeira mulher a presidir a ACA!
“Eu quero promover a formação das Associações Nacionais em cada país produtor de cajus”, disse Madame Taraf após ser eleita.“Os africanos podem começar a se interessar pelo processamento.É uma oportunidade, nós não poderemos perdê-la”.
O novo Comitê Executivo também contará com dois vice-presidentes – Kofi Yao Appia, da Costa do Marfim, e Edgar Maokola-Majongo, da Tanzânia, bem como com Tola Faseru, da Nigéria, JaceRabe, dos Estados Unidos, V. Rajkumar, da Índia, e Patrick Wainaina, do Quênia.
A conferência também forneceu uma oportunidade de cooperação entre as associações do caju.
A Associação Nacional do Caju da Nigéria (ANCN) e a ACA assinaram um Memorando de Entendimento (ME) para facilitar a promoção do setor do caju na Nigéria.O acordo dá as linhas gerais da estrutura que guiará o desenvolvimento institucional, a troca de informações e a implantação de programas para o desenvolvimento dos negócios do caju.A ACA e a l'Autorité de RegulationduCoton et de l'Anacarde (ARECA) assinaram um ME parecido, com foco na promoção do desenvolvimento do setor do caju na Costa do Marfim.
O enorme sucesso da conferência foi possível graças aos mais de US$ 210 mil de apoio recebido dos Patrocinadores de Platina (CEDEAO-TEN, Kraft Foods e Iniciativa Africana do Caju), bem como dos Patrocinadores Ouro (Olam, Intersnack, ARECA, GIZ, USAID e Delmas).
Você perdeu todos estes eventos incríveis?Então reserve já em seu calendário a data da 8ª Conferência Mundial do Caju e Expo, a ser realizada de 16 a 19 de setembro em Lagos, na Nigéria!
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